Queixumes e lamentações

Olho à minha volta e só vejo queixumes e lamentações. Já sei que o povo português é dado ao fado, ao sofrimento e outras coisas mais.
Mas na verdade, estou farto de ouvir as queixas de quem está mal e as queixas de quem está bem, mas pensa que em breve vai estar mal...

Porque não viver cada dia, aprendendo com os erros cometidos e rindo das desgraçadas passadas??

Sei que não é fácil, mas conseguir estabelecer o equilíbrio entre o optimismo e pessimismo é aquilo que nos faz viver e nos faz seguir em frente, na busca de um dia seguinte melhor.

A Escrita

A escrita fluí em função da inspiração do momento. Dizem-me que por vezes a minha é irreverente, por vezes corrosiva.

Talvez assim seja, não é fácil lidar com o meu tipo de humor. Isso espelha-se na minha escrita. Tenho consciência que por vezes o meu humor magoa com quem converso ou me dirijo no dia a dia.

Se me conhece e gosta de mim, sabe como sou e perdoa-me. A todos aqueles que magoei peço desculpa, porque da maioria das vezes foi sem intenção. E é bem certo que nesta fase da minha vida já é difícil alterar comportamentos.

Voltando à escrita…

Dou por mim, a sentir falta de escrever mais, de exprimir pela escrita aquilo que tenho para expressar. E há dias em que me parece que tenho demasiado para expor e que eu me acanho e não o coloco no papel.

Será a idade, o marco que estou prestes a atingir que me faz pensar e sonhar, como gostaria de parar um tempo e dedicar-me à escrita.

Esquecer a rotina do trabalho diário e pegar em papel e caneta, deixando fluir o que passar pela minha cabeça. Pôr no papel o que vai na mente.

Pode soar a desabafo, mas espero que em breve possa cumprir. Até lá, vou ficando pelos escritos no blog.

Desireless - Voyage Voyage

Hoje ao ouvir rádio recordei esta música.
Boas recordações de bons momentos

Indigno

Há muitos anos que deixei de acompanhar o futebol com a paixão que antes nutria por este fenómeno. Tinha lugar cativo no antigo Estádio da Luz e no actual ainda nem entrei.
Apesar deste desinteresse crescente hoje fui confrontado com as declarações do treinador do Desportivo das Aves que na última jornada joga com o FC Porto, num jogo decisivo para ambas as partes.
Afirmou ele: "O FC Porto será campeão de certeza. É 99,99 por cento favorito. Nós desejámos vê-los campeões. Tenho amigos no FC Porto e andaram na frente 28 jornadas. Era justo."

Talvez não fosse necessário jogar a última jornada do campeonato. Apenas indigno o que é o fenómeno do futebol em Portugal e relembra-me, mais uma vez, porque abandonei os estádios de futebol.

Sopho Khalvashi-Visionary Dream (My Story), Georgia Eurovision

Sem grandes comentários sobre o Festival deste ano, tenho que destacar esta música que nem ficou bem classificada mas era a minha favorita. Atenção à semelhança de voz com Bjork em dados momentos.

Filme surpreende

Desde o Império dos Sentidos que não assistia um filme com cenas de sexo explícito, apresentar-se no circuito comercial.

Logo à partida uma aposta da Medeia que me parece ser bem sucedida, sobretudo pelo filme ser muito mais do que apenas sexo. É um jogo de emoções e de sentidos vividos numa Nova Iorque nunca vista ou mostrada.

A ver com atenção e surpreender em cada instante, sem pruridos ou ideias pré-concebidas. Gostei.

Desafiado pelo /me...

Fui desafiado pelo /me... Sem pensar muito e com a primeira ideia que me veio à cabeça cá vai:

Se eu fosse...
Se eu fosse uma hora do dia, seria a hora de acordar.
Se eu fosse um astro, seria uma estrela pequenina.
Se eu fosse uma direcção, seguindo-me iriam dar a Lisboa sempre.
Se eu fosse um móvel, seria uma prateleira cheia de livros.
Se eu fosse um liquido, seria água.
Se eu fosse um pecado, seria a luxúria.
Se eu fosse uma pedra, seria de São Sebastião da Pedreira...
Se eu fosse uma árvore, seria um pinheiro.
Se eu fosse uma fruta, seria uma banana.
Se eu fosse uma flor, seria um girassol.
Se eu fosse um clima, seria Primavera.
Se eu fosse um instrumento musical, seria uma harpa.
Se eu fosse um elemento, seria fogo.
Se eu fosse uma cor, seria azul.
Se eu fosse um animal, seria um cavalo marinho.
Se eu fosse um som, seria o vento.
Se eu fosse música, seria um medley.
Se eu fosse estilo musical, seria jazz.
Se eu fosse um sentimento, seria ternura.
Se eu fosse um livro, seria Sangue por Sangue.
Se eu fosse uma comida, seria cozido à portuguesa, concerteza.
Se eu fosse um lugar, seria Monsanto.
Se eu fosse um gosto, seria doce.
Se eu fosse um cheiro, seria a terra molhada.
Se eu fosse uma palavra, seria BOMDIA (são duas, mas ficaram pegadas)...
Se eu fosse um verbo, seria viver.
Se eu fosse um objecto, seria um livro aberto.
Se eu fosse peça de roupa, seria um botão na tua mão... .
Se eu fosse parte do corpo, seria os cabelos.
Se eu fosse expressão facial, seria mordaz.
Se eu fosse personagem de desenho animado, seria o Robin Hood.
Se eu fosse filme, seria O Clube dos Poetas Mortos.
Se eu fosse forma, seria infinito... (detesto pensar ter uma forma fechada).
Se eu fosse número, seria 2.
Se eu fosse estação, seria Santa Apolónia ou Primavera, depende da questão...
Se eu fosse uma frase, seria Carpe Diem.


Ninguém merece que eu desafie alguém... quem quiser por livre e espontânea vontade que prossiga.