Era difícil num só post descrever com imagens o que se encontra em Wai-O-Tapu. Assim aqui segue a segunda parte de um local único. Cores e cheiros intensos.
Escolho os meus amigos, não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim:
metade disparate, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde
4 comentários:
Que coisa estranha é esta na foto n.8 a contar de cima ????
adorei a foto dos cristais!
As fotos são estupendas...até parece que sinto o cheiro desses locais...
Presumo que cheirasse bastante a enxofre, o geiser deve ser brutal e é incrivel como a dedaleira existe até mesmo no outro lado do mundo!
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